O namoro precoce e a modinha do "ficar"

A Paz seja convosco. Trago novamente um assunto para os jovens. Por quê tanta pressa para namorar, e por quê tantos jovens perdem seu valor, pulando de namoro e namoro, e por quê outros não querem nada sério apenas ficar? Tais atos tem consequências? Vamos ver?

O namoro precoce e o "Ficar".

Não é de agora que os jovens usam o termo “ficar”. A expressão surgiu na década de 80, entre os adolescentes de 13 a 17 anos, que buscavam simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. Ou seja, é um comportamento em que os jovens conversam, se beijam, se abraçam e até mantêm relação sexual, sem nenhuma responsabilidade pós-encontro. Não há nenhum vínculo emocional, afetivo, espiritual e, muito menos, trocas de endereço e telefone.


 O diabo utiliza vários métodos para levar o homem ou a mulher a uma relação sexual fora dos padrões de Deus. Paulo adverte os irmão da igreja de Corintios sobre este perigo da persuasão demoníaca escrevendo: “Não vos defraudeis uns aos outros” (I Co. 7:5). Defraudar é passar dos limites da intimidade com uma outra pessoa que não seja o seu cônjuge. O texto declara que o sexo é para ser desfrutado entre o homem e a mulher no contexto do casamento. E o ficar, conhecido antigamente como o arrocho, é uma fonte de excitação, em que beijos ardentes e carícias em partes íntimas são praticados.  Dificilmente, um jovem conseguirá ter uma vida de santidade em um relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e compromisso.
A juventude precisa de santidade, há uma grande diferença entre pureza e virgindade, já que alguns adolescentes se guardam para o casamento, mas mantêm outras práticas sexuais. Em contrapartida, existem pessoas que “perdem a virgindade” e, depois de se converterem, se arrependem e evitam a intimidade antes do casamento.
A juventude cristã precisa repensar a sua atitude em relação ao namoro, ao noivado e ao casamento, não segundo a ótica do mundo que está sem Deus, mas dentro de uma visão bíblica equilibrada. O tempo todo a televisão, o rádio, os jornais, as revistas, as músicas, as novelas e os filmes veiculam campanhas de incentivo ao sexo com o uso da camisinha. O importante não é ter relação sexual antes do casamento, mas sim a falta do preservativo. Com isso, os jovens estão absorvendo esta visão não cristã da sexualidade. É necessário influenciar mais e ser menos influenciado.
As conseqüências do “ficar”
A proposta do “ficar” é levar esta geração a experimentar um pouco do outro de uma forma leviana. Além de gerar traumas, frustrações, decepções e até uma gravidez precoce. Os pais têm uma parcela de culpa nisso, já que muitos não orientam seus filhos. A questão da informação não é só da igreja, nem da escola. O que tem acontecido hoje é que a família tem transferido sua responsabilidade, e o resultado disso é uma vida sexual fora dos parâmetros bíblicos.
Esta tarefa tem que começar em primeiro lugar na família. E os pais devem estar capacitados para que haja um diálogo franco, contínuo e sem tabus.

Para os jovens cristãos que estão na moda do “ficar”, aqui alguns conselhos:
1- Repense no que Deus tem para sua vida.
2- Se está se relacionando indevidamente com alguém, deve reconhecer que esta não é a vontade de Deus e parar com tal atitude.
3- Deus perdoa nossos pecados. Ele morreu na cruz para perdoar os erros da humanidade. E, com certeza, a partir deste reconhecimento, Deus vai honrar e abençoar os seus caminhos.
 Sede santos como o Senhor Jesus. Não corrompa o seu corpo com namoricos. Tenha um namoro sério, centrado em Deus.

A paz seja contigo.

  ~~Bárbara Duarte~~

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