Muito Show, Pouco Evangelismo....
Evangelismo não é entretenimento!
Não há nenhuma razão para argumentarmos contra a comunicação do evangelho de um modo compreensível, criativo e provocativo. Mas a evangelização que assume a forma de entretenimento tem algumas conseqüências perigosas. Lembre-se: aquilo com o que você ganha as pessoas é aquilo para o que você as ganha. Se as ganha com entretenimento, elas serão ganhas para o show, e não para a mensagem; e isso aumenta a probabilidade de falsas conversões. No entanto, ainda que elas não sejam ganhas para o show, métodos de evangelização fundamentadas em entretenimento tornam o arrependimento quase impossível.
Não somos desafiados a abandonar nosso pecado quando nossos sentimentos são afagados e nossas preferências, estimuladas. O evangelho é inerente e irredutivelmente confrontador. Ele ataca a nossa justiça própria e nossa auto-suficiência, exigindo que abandonemos o pecado que amamos e creiamos em Alguém outro para nos justificar. Portanto, o entretenimento é um instrumento problemático de comunicação do evangelho, porque ele quase sempre obscurece os aspectos mais difíceis do evangelho — o preço do arrependimento, a cruz do discipulado, a estreiteza do caminho. Alguns discordarão, argumentando que a dramatização pode dar aos incrédulos uma imagem visual do evangelho. Mas já possuímos essas imagens. São as ordenanças do batismo e da Ceia do Senhor e as vidas transformadas de irmãos e irmãs em Cristo.
Deus seja louvado!
Por: Marcos Rodrigues
Não há nenhuma razão para argumentarmos contra a comunicação do evangelho de um modo compreensível, criativo e provocativo. Mas a evangelização que assume a forma de entretenimento tem algumas conseqüências perigosas. Lembre-se: aquilo com o que você ganha as pessoas é aquilo para o que você as ganha. Se as ganha com entretenimento, elas serão ganhas para o show, e não para a mensagem; e isso aumenta a probabilidade de falsas conversões. No entanto, ainda que elas não sejam ganhas para o show, métodos de evangelização fundamentadas em entretenimento tornam o arrependimento quase impossível.
Não somos desafiados a abandonar nosso pecado quando nossos sentimentos são afagados e nossas preferências, estimuladas. O evangelho é inerente e irredutivelmente confrontador. Ele ataca a nossa justiça própria e nossa auto-suficiência, exigindo que abandonemos o pecado que amamos e creiamos em Alguém outro para nos justificar. Portanto, o entretenimento é um instrumento problemático de comunicação do evangelho, porque ele quase sempre obscurece os aspectos mais difíceis do evangelho — o preço do arrependimento, a cruz do discipulado, a estreiteza do caminho. Alguns discordarão, argumentando que a dramatização pode dar aos incrédulos uma imagem visual do evangelho. Mas já possuímos essas imagens. São as ordenanças do batismo e da Ceia do Senhor e as vidas transformadas de irmãos e irmãs em Cristo.
Muitas igrejas nos Estados Unidos têm usado métodos de evangelização fundamentados em entretenimento — alguns tem chamado isso de "teotretenimento" — para compartilhar o evangelho tanto a adultos como a crianças. No caso dos adultos, o método geralmente envolve uma forma de pesquisa do público-alvo e a criação de um culto evangelístico em que tudo, desde a música até ao sermão, é estruturado com o propósito de fazer com que as pessoas se sintam bem — uma abordagem do tipo "sente-se e aprecie o show". No caso das crianças, o método assume a forma de grupos ou de Escola Dominical que gastam maior parte do tempo pensando em atividades engraçadas que introduzirão disfarçadamente o evangelho.
Isso não significa que temos de abafar toda a criatividade nos empreendimentos evangelísticos. Desejamos encorajar a criatividade em descobrir maneiras de compartilhar o evangelho. Isso significa que devemos ter cautela contra a dependência do entretenimento para a "eficiência" da evangelização, especialmente quando a evangelização acontece em nossas reuniões semanais para adoração.
As igrejas são mais saudáveis quando o evangelho é apresentado com mais clareza; e o evangelho é apresentado com mais clareza quando nossos métodos de evangelização são mais nítidos.
Evangelismo não é manipulação
Muitos pastores bem intencionados nunca pretendem manipular qualquer pessoa, para que ela se arrependa e creia. Mas alguns dos métodos que usamos em compartilhar o evangelho podem ser sutilmente manipuladores, quer os percebamos assim, quer não. Às vezes, os pastores usam a música de maneira que despertam as emoções, especialmente música suave durante um convite ou uma oração que atrai as afeições dos ouvintes e estimula erroneamente uma decisão por Cristo baseada em sentimentos. Por outro lado, há pastores que usam músicas tão estimulantes, que acabam levando os ouvintes a um frenesi de expressividade que não é necessariamente espiritual. Outros pastores fazem pressão social cantando diversas vezes a mesma estrofe de um hino, visando que pessoas façam uma oração ou venham à frente, até que alguém finalmente se renda. Alguns outros até usam táticas de linguagem agressiva a fim de pressionar as pessoas a fazerem a oração de salvação.
Não devemos querer que nossas apresentações ou convites do evangelho sejam moldados por aquilo que pensamos que "consumará a venda". Se nossa apresentação do evangelho for moldada desta forma, isso revelará que entendemos a conversão como algo que podemos orquestrar; e tal entendimento não corresponde à verdade. Em vez de usarmos toda a nossa capacidade para convencer e mudar o pecador, mantendo Deus em segundo plano, como um homem cordial que esperando tranquilamente que o cadáver espiritual, seu inimigo espiritual declarado, O convide a entrar em seu coração, devemos pregar o evangelho como pessoas amáveis que tentam persuadir, mas sabem que não podem converter. Fiquemos em segundo plano enquanto Deus usa todo o seu poder para convencer, converter e mudar o pecador. Então, veremos com clareza quem possui o poder de vivificar os mortos.
Evangelismo JAMAIS deve ser centralizado no homem
A "evangelização benéfica" enche nossas igrejas com pessoas que são ensinadas a esperar que tudo ocorrerá como elas querem, tão-somente porque se tornaram cristãs. Mas Jesus prometeu perseguição para aqueles que O seguem; Ele não prometeu privilégios mundanos (Jo 15.18-16.4; cf. 2Tm 3.12). Queremos edificar igrejas e cristãos que perseveram em meio à aflição, que estão dispostos a sofrer, serem perseguidos e morrerem por causa do evangelho de Cristo, porque valorizam a glória de Deus mais do que os benefícios temporais da conversão. Não queremos que as pessoas se tornem cristãs porque isso lhes reduzirá o estresse. Desejamos que se tornem cristãs porque sabem que precisam se arrepender de seus pecados, crer em Jesus Cristo, tomar com alegria a sua cruz e segui-Lo para a glória de Deus.
Algumas estratégias de evangelização procuram tornar o evangelho mais atraente aos incrédulos por apresentar todos os benefícios e deixar o custo para depois. Eles prometem que você experimentará mais satisfação, menos estresse, um melhor senso de comunidade e um senso crescente de significado na vida — e estará preparado para a eternidade! — se apenas fizer a decisão por Cristo agora mesmo. Todas essas coisas podem estar bem próximas do ouvinte incrédulo. Mas, o que essa "evangelização benéfica" faz com o evangelho bíblico? Faz que o evangelho bíblico pareça concentrar-se em mim, em melhorar a minha vida e tornar-me mais feliz. É verdade que somos os beneficiários e Deus, o benfeitor. Não somos aqueles que "fazem um favor a Deus", por tornarmo-nos cristãos. Contudo, o evangelho não se concentra em mim. O evangelho é Deus revelando a sua santidade e misericórdia soberana. O evangelho é a glória de Deus e sua obra de reunir adoradores para Si mesmo, pessoas que O adorarão em espírito e em verdade. O evangelho se focaliza na satisfação da santidade de Deus, por fazer Cristo morrer em favor dos pecados de todos os que se arrependem e crêem. A essência do evangelho é Deus criando um nome para Si, por reunir um povo e separá-lo para Si mesmo, a fim de espalhar sua fama entre as nações.
Há realmente benefícios maravilhosos na vida cristã. No entanto, ser teocêntrico na evangelização, focalizando menos os benefícios temporais e mais o caráter e o plano de Deus, contribui para que mais cristãos estejam dispostos a sofrer e mais igrejas sejam motivadas pela glória de Deus.
Por: Marcos Rodrigues
Hoje no dia 25/09 teve uma cruzada da minha igreja no bairro São Raimundo São Luís MA , estivemos pregando na praça no ponto bem estratégico, a palavra de Deus foi pregada, infelizmente não sei quantos aceitaram a Jesus. A melhor parte foi a hora da evangelização, como foi a melhor, infelizmente foi triste. Alguns crentes da igreja são ''CHEIOS DE UNÇÃO'' mas, na hora da cruzada, que foi em um campo aberto, com os curiosos vendo, esses crente "cheios de unção'' eram iguais a eles, ou pior. Nem telespectador, nem ouvinte era. Não tiverão nem comportamento de crente, tive até vergonha do meu grupo de louvor. :-s eu fiquei muito triste quando vi uma certa cena mas to muito feliz por fala que Deus salva e que Jesus estar vindo
ResponderExcluirDeu seja louvado amem :)
Só escrevi um pouco da minha angustia e tristeza. Quero evangelizar para os mendigos, drogados, para os sem-teto, e não para as pessoas sadias com condições financeiras. Devemos parar de fazer shows e fazer o velho e bom evangelismo a pé. Tenho medo do evangelho morrer...
ResponderExcluirDesculpe por demorar a te responder irmão. Fica na paz de Cristo.