Notícias: Agente da Lei Seca condenada a pagar multa a juiz
Agente da Lei Seca condenada a pagar multa de R$ 5 mil a juiz por pará-lo em blitz
Uma agente de trânsito Luciana Silva Tamburin - condenada pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 5 mil a um juiz após parar o magistrado em uma blitz da Lei Seca sem carteira de habilitação, em uma Land Rover sem placas e sem o licenciamento - ganhou grande ajuda para pagar a multa, uma vaquinha virtual. Em pouco mais de seis horas, a "vaquinha" já havia coletado R$ 3090,80, ou 61,82% do total - e ainda há R$ 2.387,57 em doações a confirmar.
O caso que está gerando solidariedade nas redes sociais ocorreu em fevereiro de 2011, bairro do Leblon. Após constatar a situação irregular do veículo do juiz João Carlos Souza Corrêa, a agente de trânsito informou que o veículo precisava ser apreendido. De acordo com Tamburin, o juiz então se identificou e deu voz de prisão a ela. Carlos afirma que a agente teria dito "juiz, mas não Deus". O desembargador José Carlos Paes, da 14ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Estado do RJ, condenou Tamburin a pagar R$ 5 mil ao juiz porque ela teria desafiado "a própria magistratura e tudo o que ela representa".
Com o nome "a Divina Vaquinha", a iniciativa está perto de arrecadar o valor integral da multa. Na descrição, a advogada Flavia Penido, criadora do fundo, afirmou que "esta decisão (da multa) é um acinte a todos aqueles que defendem o direito de igualdade. Todo nosso apoio a Luciana".
"Eu só fui o estopim da coisa. As pessoas estão indignadas, é a única explicação para conseguir tantas contribuições em tão pouco tempo. Outras vaquinhas com motivos igualmente nobres não conseguem com tanta rapidez", afirma Flavia, que lançou a vaquinha às 11h45 desta terça-feira. Flavia conversou com Sandra Tamburini, tia de Luciana, que é advogada da agente no caso, e se ofereceu para ajudá-la também com um recurso no Superior Tribunal de Justiça. "A vaquinha é também um apoio emocional para ela. Eu ficaria contente em receber esse apoio", diz Flavia.
Hermes Apollo Silva
Uma agente de trânsito Luciana Silva Tamburin - condenada pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 5 mil a um juiz após parar o magistrado em uma blitz da Lei Seca sem carteira de habilitação, em uma Land Rover sem placas e sem o licenciamento - ganhou grande ajuda para pagar a multa, uma vaquinha virtual. Em pouco mais de seis horas, a "vaquinha" já havia coletado R$ 3090,80, ou 61,82% do total - e ainda há R$ 2.387,57 em doações a confirmar.
O caso que está gerando solidariedade nas redes sociais ocorreu em fevereiro de 2011, bairro do Leblon. Após constatar a situação irregular do veículo do juiz João Carlos Souza Corrêa, a agente de trânsito informou que o veículo precisava ser apreendido. De acordo com Tamburin, o juiz então se identificou e deu voz de prisão a ela. Carlos afirma que a agente teria dito "juiz, mas não Deus". O desembargador José Carlos Paes, da 14ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Estado do RJ, condenou Tamburin a pagar R$ 5 mil ao juiz porque ela teria desafiado "a própria magistratura e tudo o que ela representa".
Com o nome "a Divina Vaquinha", a iniciativa está perto de arrecadar o valor integral da multa. Na descrição, a advogada Flavia Penido, criadora do fundo, afirmou que "esta decisão (da multa) é um acinte a todos aqueles que defendem o direito de igualdade. Todo nosso apoio a Luciana".
"Eu só fui o estopim da coisa. As pessoas estão indignadas, é a única explicação para conseguir tantas contribuições em tão pouco tempo. Outras vaquinhas com motivos igualmente nobres não conseguem com tanta rapidez", afirma Flavia, que lançou a vaquinha às 11h45 desta terça-feira. Flavia conversou com Sandra Tamburini, tia de Luciana, que é advogada da agente no caso, e se ofereceu para ajudá-la também com um recurso no Superior Tribunal de Justiça. "A vaquinha é também um apoio emocional para ela. Eu ficaria contente em receber esse apoio", diz Flavia.
Hermes Apollo Silva
Que coisa, isso só acontece aqui no Brasil
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