Estudo: As igrejas do Apocalipse - Igreja de Sardes




Sardes: a igreja morta.

A igreja de Sardes foi morrendo aos poucos até esvaziar-se por completo do Espírito Santo. Agora, já não passava de um cadáver. Mas, aos olhos humanos, parecia bem viva. Assemelhava-se aos defuntos preparados em ricas funerárias; bem maquiada e vestida ricamente, impressionava por sua falta de vida. 

Ela, todavia, já começava a cheirar mal.

Muitas igrejas, hoje em dia, assemelham-se a Sardes. Morreram e sequer sabem. Vivem do passado, pois já não existem no presente, e tem incertezas quanto ao futuro. Ao invés de um registro do novo nascimento, o atentado de um óbito que poderia ter sido evitado. Era só buscar por um avivamento.

Todavia, o Senhor Jesus almeja reavivá-las. O Espírito Santo haverá de soprar-lhes a vida, para que se reergam neste vale de ossos sequíssimos. Somente um reavivamento ressuscitará as igrejas, que apesar de terem história, já não fazem história.

Fundada provavelmente pelo apóstolo Paulo, a igreja em Sardes exalava vida abundante. De um amontoado de gente oriunda de várias etnias, o Espírito Santo batizou a todos no corpo de Cristo. E apesar da diversidade cultural, todos consideravam-se irmãos em Cristo.

Contudo, não demorou muito, e Sardes começou a entrar em estado de putrefação. Estava morrendo e não percebia o que estava ocorrendo consigo. 

Sardes, então, passou a viver de aparências. Embora parecesse avivada, jazia sem vida. Sua liturgia até lembrava o cenáculo de uma bem ritmada marcha fúnebre. Este é o retrato de algumas igrejas. Do lado de fora, são pomposas, belas, aparentam serem verdadeiros templos de adoração. Do lado de dentro, um cenário que muito lembraria um filme de zumbis de baixo orçamento, ou como é citado em Mateus 23:27, "por dentro estão cheios de ossos e todo o tipo de imundícia".

E os que vivem em comunhão com Deus já não suportam o mal cheiro dos que apodrecem moral e espiritualmente.

Aos olhos das demais igrejas, Sardes exibia-se bela e viva, mas aos olhos de Cristo, não passava de um túmulo maquiado. A situação de Sardes era mais grave que a de Éfeso. Ao menos Éfeso ainda podia lembrar-se do Primeiro Amor e voltar ao local onde caíra. Porém, Sardes, por já estar morta, carecia urgentemente de uma ressurreição. O Senhor Jesus, no entanto, nos faz ressurgir dos mortos.

Apesar de morta espiritualmente, haviam na igreja de Sardes alguns remanescentes fiéis e fervorosos.

A chave para o reavivamento está com Cristo. Somente Jesus pode derramar o Espírito sobre uma congregação. E apenas o Espírito Santo pode reavivar a igreja. O reavivamento acontece apenas através da prerrogativa divina, jamais pela vontade humana. O profeta Zacarias disse:

"Não por força e nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exercítos".
(Zacarias 4:6)

Por fim, a igreja de Cristo é lugar de vivos. Nosso Deus não é deus de mortos.













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